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O presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, José do Nascimento Coelho, criticou um ato que aconteceu na cidade, na manhã desta segunda-feira(27), aonde um grupo de funcionários pediam ao prefeito Romero Rodrigues(PSD) a reabertura do comércio campinense. RELEIA A MATÉRIA

Coelho criticou o ato, que na opinião dele, desrespeitou as recomendações dos orgãos de saúde, por ter aglomerado pessoas em via pública. Segundo ele, o que aconteceu atende a um setor do empresariado campinense, que quer confrontar as recomendações do Ministério Público da Paraíba(MPPB) e Ministério Público do Trabalho(MPT), além da decisão judicial, que indeferiu o pedido de reabertura do comércio, impetrado pela Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL).

O representante da classe diz que poucos estavam presentes no ato, e que os empresários estavam expondo a saúde dos comerciários, inclusive a situações, que na ótica dele, foram consideradas “ridículas”. “Você expor trabalhadores a se ajoelharem de frente as lojas. Eu não vi nenhum empresário ajoelhado”, disse, em entrevista ao RC Notícias, da Rádio Caturité FM.

O sindicalista diz que há um verdadeiro terrorismo, na divulgação de que houveram mais de 5 mil demissões no comércio, e questiona o fato de não achar esses dados atualizados no Caged( Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) . “Você não pode confundir suspensão do contrato, que é o que está acontecendo em alguns setores, com demissões”, frisa.

“No comércio, pelo menos, não teve 5 mil demissões. Só se foi em toda Campina Grande, porque os dados do Caged, referentes ao mês de Abril, ainda não foram divulgados. Aliás, nem o de março ainda foi divulgado”, disse, reafirmando desconhecer esse número de demissões na cidade.

O presidente diz que entidade se posiciona, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde(OMS), para que se atente aos estabelecimentos que estão descumprindo a recomendação de não abrir, exceto, os que são considerados serviços e produtos essenciais.

Ainda sobre o ato, na Rua Maciel Pinheiro, Coelho diz que recebeu denúncias, dando conta que funcionários foram coagidos a participar, o que caracteriza, em sua opinião, assédio moral. O sindicalista diz que o sindicato defende a reabertura, com algumas condições, no dia 4 de maio: Fornecimento de EPI’s aos funcionários e as regras de distanciamento nos estabelecimentos.

Fonte: Redação com Ascom

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