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O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU repercutiu no Congresso Nacional nesta terça-feira (22). Parlamentares da base elogiaram a fala do presidente. O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) afirmou que o pronunciamento enalteceu o agronegócio.

Aliados no Congresso reforçaram o discurso de Bolsonaro. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) foi às redes sociais parabenizá-lo pelo desempenho.

No plenário, o deputado General Girão (PSL-RN) afirmou que o presidente defendeu a soberania brasileira.

Já deputados da oposição questionaram a veracidade dos fatos expostos na Assembleia Geral.

O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), repudiou a fala sobre a postura da imprensa durante a pandemia. Segundo o presidente, a cobertura da mídia politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Molon criticou a forma como o governo vem enfrentando a pandemia de covid-19.

A deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) também fez críticas ao discurso de Bolsonaro. Segundo ela, o presidente afirmou, sem provas, que a população indígena é umas das responsáveis pelos incêndios que atingem o Pantanal e a Amazônia.

No pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, por ser área úmida, a Floresta Amazônica não permite a propagação de fogo, e que as queimadas acontecem principalmente onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em áreas já desmatadas.

Ele disse ainda que o Brasil é vítima de campanha de desinformação, e que o governo deu assistência a mais de 200 mil famílias indígenas durante a pandemia.

Fonte: Rádio Agência Nacional

Imagem: TV Brasil

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