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Recursos destinados pelo governo federal para complementar a renda de trabalhadores com contratos suspensos ou com redução proporcional de salário e jornada, durante a crise do novo coronavírus, somam R$ 12,7 bilhões.

Segundo o Ministério da Economia, mais de 7,2 milhões de brasileiros tiveram o emprego preservado, com uso do Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEM).

Os números constam no último balanço divulgado pela pasta que contempla dados até o dia 12 de maio.

Os valores do benefício variam de R$ 261,25 a R$ 1.813, que corresponde ao teto do seguro-desemprego.

O valor médio está em R$ 1.766, com parcela mensal média de R$ 720.

Do total de beneficiários, 54,5% são da região Sudeste do Brasil; 19% estão no Nordeste; 15,7% no Sul; 6% no Centro-Oeste e 4,7% no Norte.

O balanço também aponta que 52% dos acordos ocorreram entre trabalhadores e empresas com receita bruta anual menor que R$ 4,8 milhões.

44% dos beneficiados trabalham em empresas com faturamento acima desse limite. Apenas 4% correspondem a casos de empregados domésticos e trabalhadores intermitentes.

Por faixa etária, a preservação de empregos é maior entre os trabalhadores de 30 a 39 anos de idade. Eles correspondem a 30,8% do total.

O Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego é previsto na Medida Provisória 936/2020, e ajuda empregados e empregadores a enfrentarem os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19.

Fonte: Rádio Agência Nacional

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