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Nesta quinta-feira (19) o Brasil contabilizou quase seis milhões de pessoas que ficaram doentes por conta da Covid-19, com aumento de mais de 35 mil casos desde a última averiguação do Ministério da Saúde. O número de mortes subiu para 168.061 pessoas e a taxa de curados da doença alcançou a marca de quase 90% do total. Esses dados foram apresentados pela pasta que, com o aumento de casos nos últimos dias, ainda debate se a chegada de uma segunda onda da Covid-19 no País é real ou não.

Para detalhar algumas estratégias elaboradas para combater a doença, o Ministério da Saúde realizou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (19), quando tratou sobre as vacinas testadas contra o coronavírus. Com a evolução nas pesquisas sobre um imunizante seguro e eficaz contra a Covid-19, desde abril deste ano o Ministério da Saúde tem monitorado as vacinas em desenvolvimento para imunizar a população brasileira. Com isso, a pasta elaborou um relatório apresentando informações técnicas e científicas, em que foram compiladas informações sobre as pesquisas em andamento, bem como o detalhamento de cada candidata em fase clínica de desenvolvimento.

Por enquanto, o ministério tem acompanhando cerca de 270 pesquisas com vista em 15 potenciais candidatas à vacina nacional contra Sars-CoV-2, todas elas na fase pré-clínica de desenvolvimento. Essa avaliação serve para que possa traçar estratégias rápidas para o transporte cauteloso que o imunizante vai precisar ao ser enviado para todos os municípios do País, bem como a forma de proteger a população no momento de formular uma campanha de vacinação.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, já existe uma estratégia pensada sobre como vai funcionar a possível campanha de vacinação. “A vacinação tem o objetivo de contribuir para a redução da morbidade e mortalidade no caso do processo pandêmico da Covid-19, tanto quanto a redução de transmissão da doença. Nós temos objetivos específicos como vacinar grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença, bem como vacinar populações com maior risco de exposição ao vírus e, consequentemente, à própria transmissão”, destacou.

Uma das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde foi a publicação, nesta quinta-feira (19) da Portaria Nº 3.127, alterando a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que trata sobre o incentivo financeiro mensal de custeio para as equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR) e das Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). É o que explica o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Parente.

“É foco do Ministério da Saúde as diversas populações vulneráveis e com essa portaria, passamos do valor de quase R$10 mil reais para mais de R$13 mil reais, ou seja, é uma ampliação no repasse de quase sete milhões de reais para 2021. As Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas são equipes direcionadas ao atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal e pantanal sul-mato-grossense. Esses grupos desempenham a maior parte de suas funções em unidades localizadas em comunidades próximas aos rios, por isso necessitam de embarcações para atender essas comunidades”, detalhou o secretário.

Fonte: Brasil 61

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