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O Júri Popular de Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz no ano passado, que estava marcado para esta quarta-feira (20) foi adiado. A informação foi divulgada nesta terça-feira (19), pela promotora Artemise Leal, durante entrevista ao programa Cidade em Ação, na TV Arapuan. Conforme apurou o ClickPB, o julgamento foi remarcado para o dia 20 de novembro, às 9h.

“Lamentavelmente esse júri foi adiado. O advogado Aécio peticionou pedindo o adiamento,  alegou estar doente. Durante a semana passada, Johannes Dudeck tinha quatro advogados. Três renunciaram essa semana e somente Aécio permaneceu nos autos, como advogado do acusado. E hoje, agora, por volta de meio dia, disse que estava doente, juntou atestado médico e pediu adiamento. Infelizmente a gente vai adiar um pouco mais esse ato de justiça. Com certeza o juiz vai remarcar esse julgamento, mas nunca é tarde para se fazer justiça”, afirmou a promotora Artemise Leal à TV Arapuan.

O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, determinou algumas providências para o julgamento. Uma das medidas adotadas é a proibição do uso de roupas padronizadas, ainda que de forma remota, dentro das dependências do Fórum.

No salão principal, onde o julgamento ocorrerá, apenas poderão ter acesso jornalistas encarregados da cobertura do julgamento, previamente inscritos no Cartório Unificado. Os profissionais estão autorizados a acessar o Fórum, mesmo além do horário final do expediente comum e enquanto durar a realização do julgamento.

Outra medida será a disponibilidade de um telão, por parte da direção do Fórum, onde o julgamento possa ser reproduzido em tempo real para que eventuais interessados em assistirem à sessão possam se acomodar, após prévio cadastramento.

Nas mesas dos debatedores principais, representantes do Ministério Público e assistência e defesa, permaneçam não mais que quatro pessoas, facultando-se aos profissionais que excederem tal quantitativo e que estejam devidamente habilitados nos autos, a permanência no salão, na área destinada à plateia.

Pena máxima 

A promotora do caso Artemise Leal vai pedir a condenação do réu Johannes Dudeck, pelos crimes de feminicídio e estupro praticados contra Mariana Thomaz. A magistrada informou que, com base no inquérito montado pela Polícia Civil, a promotoria explicou que outras qualificadoras com circunstâncias agravantes serão atribuídas.

O Caso 

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do réu Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.

Fonte: ClickPB

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