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coordenador da Defesa Civil em Campina Grande, Ruiter Sansão, disse que o bloco de apartamentos no condomínio Marinês, conjunto Aluízio Campos, que tem rachaduras, fissuras e infiltrações por enquanto “não apresenta risco iminente, perigo imediato, de desabar ou mesmo ter sua situação agravada rapidamente e, nesse caso, os moradores podem continuar nos imóveis”. A causa do problema ainda é desconhecida, mas está sendo investiga.

Nesta quarta-feira uma equipe formada por engenheiros da secretaria municipal de obras, integrantes da secretaria de planejamento e membros da Defesa Civil esteve fazendo uma vistoria no bloco residencial, onde existem 16 apartamentos e vários deles com problema de infraestrutura, o que tem causado medo e preocupação aos moradores.

Ruiter Sansão disse que “a preocupação é pertinente, até porque os moradores não conhecem do assunto e precisam sim de uma orientação e de segurança para continuarem morando no local”, sem falar nas questões de beleza e depreciação dos imóveis. A vistoria foi feita depois que alguns moradores do condomínio fizeram fotos e vídeos mostrando as rachaduras nas paredes internas e externas do prédio, como também no teto, denunciaram o caso na imprensa e procuraram a Defesa Civil para pedir ajuda.

Depois de uma inspeção detalhada a equipe chegou à conclusão de que não há risco imediato para os moradores, mas o problema ficará sob observação durante um período de dois meses e se houver agravamento da situação será preciso adotar providências firmes, provavelmente com acionamento do seguro de garantia do imóvel e, caso necessário, a retirada das pessoas dos apartamentos.

Diante da situação a construtora Rocha, responsável pela obra do Aluízio Campos, está realizando serviço de manutenção nos apartamentos afetados, restaurando paredes, tetos e pisos no condomínio. Os moradores foram orientados a acompanhar as obras de reparo, assim como a ficarem atentos a qualquer evolução, retorno ou aumento das fissuras e qualquer mudança nesse sentido a Defesa Civil deve ser acionada imediatamente.

PEDREIRA

Outra situação observada pela Defesa Civil durante a vistoria desta quarta-feira foi a questão de explosões numa pedreira instalada na área do conjunto habitacional e que, de acordo com os moradores, quando isso acontece são registrados abalos nos apartamentos, além da formação de uma grande nuvem de poeira e fumaça pelo condomínio.

Ruiter Sansão disse que a princípio, até pela distância, não há relação das explosões com as rachaduras, mas ele adiantou que “nada está descartado e é preciso encontrar a causa das fissuras e rachaduras nos apartamentos, por isso mesmo a situação ficará sob observação durante dois meses até que haja uma explicação definitiva para o problema”, comentou.

Fonte: Apolinário Pimentel

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