O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (PSB), reuniu as lideranças da Casa, nesta terça-feira (14), para adotar algumas medidas referentes à segurança como também para evitar que certos episódios não aconteçam de forma a denegrir a imagem do Poder Legislativo.
A decisão foi em detrimento ao episódio ocorrido durante uma sessão especial, realizada na última quinta-feira (09), na qual a advogada Laura Berquó foi acusada de ter ultrapassado os objetivos de discussão da sessão, que era sobre o Programa do Maio Amarelo para evitar acidentes no trânsito.
A advogada teria usado a tribuna fazer acusações contra os deputados Estela Bezerra (PSB) e Doda de Tião (PTB), além do ex-governador do Estado Ricardo Coutinho (PSB).
Para o presidente, é preciso que o Parlamento passe uma imagem de trabalho, que é o que povo vê todos os dias.
“Nós dialogamos bastante nesse sentido para que nós possamos assegurar a tranquilidade da Casa, produzir e dar a contribuição devida para qual foram eleitos. Devemos inibir esse tipo de situação, para que a Casa não seja exposta a situações constrangedoras”, explicou.
Sobre as medidas de segurança, o presidente disse que a Casa agora vai ter detectores de metais na entrada principal e a segurança será reforçada para que o Parlamento tenha a tranquilidade devida.
Neste sentido, o presidente quer coibir ainda a presença de deputado armados em Plenário. Atualmente dois deputados, Cabo Gilberto (PSL) e o delegado Wallber Virgolino, devido as suas funções, portam armas.
“Por necessidade, eles andam armados. Eu, particularmente, não tenho nenhum porquê [de portar armas]. Eu tenho adversários políticos e não inimigos. O que ficou combinado com eles é para que não portem armas dentro do Plenário”, completou.