Maria Aparecida se autodenomina pastora e estaria ligada a um suposto grupo religioso envolvido no esquema fraudulento, que teria vitimado cerca de 50 mil pessoas no Brasil e no exterior. O grupo era conduzido pelo pastor Osório José Lopes Júnior, que está foragido.
Maria Aparecida teria desempenhado um papel-chave no esquema, atuando como uma espécie de administradora coordenando grupos sociais, recrutando vítimas e auxiliando os líderes na captação de investimentos. A prisão de Maria Aparecida ocorreu na residência de sua filha, localizada em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina.
As atividades do grupo teriam movimentado impressionantes R$ 156 milhões em um período de cinco anos. Além disso, os suspeitos teriam criado 40 empresas fictícias e movimentado mais de 800 contas bancárias suspeitas. A investigação aponta que o grupo contava com cerca de 200 membros, incluindo dezenas de pastores. Entre as promessas enganosas, destacava-se a alegação de que um depósito de apenas R$ 25 poderia render o impressionante valor de um octilhão de reais.
Fonte: MaisPB