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A Polícia Militar Rodoviária de São Paulo já está usando um novo bafômetro, mais moderno, para detectar motoristas alcoolizados.

O motorista que matou a mulher de Ozério dirigia em alta velocidade e bêbado. O carro de Adriane Gallão, de 50 anos, ficou destruído depois da batida em uma rodovia de Sorocaba, no interior de São Paulo.

“O laudo apontou que o impacto lançou o carro dela a 46 metros de distância. É como se fosse pegar uma pedra e jogar uma pedra a 46 metros de distância, de tão grande que era a velocidade do carro dele. Na hora que eu cheguei no local e vi carro, eu não acreditava”, contou o diretor de penitenciária Ozério Tadeu Pereira.

Em todo o ano passado, 63 pessoas morreram nas estradas estaduais de São Paulo em acidentes provocados por motoristas bêbados. No mesmo período, a Polícia Rodoviária multou 8.615 motoristas por embriaguez ao volante. Quase 490 motoristas bêbados foram presos.

Os agentes estão contando com o reforço da tecnologia para descobrir quem dirige alcoolizado. É um tipo de bafômetro que passou a ser usado no início da pandemia e que está sendo utilizado com mais frequência pelos policiais. A vantagem é que o motorista nem precisa encostar a boca no aparelho para fazer o teste.

O equipamento fica a poucos centímetros do motorista. Quando ele assopra o bafômetro consegue pegar a presença de álcool no ar. Com a luz verde o motorista é liberado, mas se fica vermelha entre em cena o aparelho antigo.

“A gente submete a pessoa ao etilômetro ativo que vai nos trazer exatamente quanto que ela bebeu, porque dependendo do tanto de bebida que foi ingerida, ela pode ser inclusive presa pelo crime de embriaguez ao volante”, afirmou o capitão Rafael Lara, da Polícia Militar Rodoviária de SP.

Os números comprovam a necessidade de prevenção.

“A capacidade de reflexo da pessoa que ingeriu álcool piora em cerca de 10 vezes. Aumento da chance do uso de celular, aumento da chance de ultrapassar o sinal vermelho, aumento da velocidade, que é o principal fator de risco. Então o álcool tem ação, sim, direta na nossa direção veicular. É melhor não fazer uso, é melhor não ter esse risco, entender que o álcool e a direção não combinam”, disse Aquilla dos Anjos Couto, coordenador da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego –

Fonte: G1/JN

Foto: Pedro França/Agência Senado

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