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O Nacional de Patos vê com maus olhos a possibilidade de as atividades do futebol paraibano serem retomadas já no dia 15 deste mês, como ficou projetado após reunião da Federação com alguns clubes da elite estadual nessa quarta-feira. Na verdade, o Canário do Sertão entende que essa proposta é inviável de ser posta em prática. O presidente do clube sertanejo, Cleodon Bezerra, falou com o GloboEsporte.com nesta quinta-feira e disse que não há condições de os treinos serem retomados agora e o Campeonato Paraibano ser continuado em julho.

O dirigente nacionalino usou como argumentos os risco à saúde dos envolvidos e também a crise financeira pela qual passa a grande maioria dos clubes, que teriam que arcar com gastos para executar esse plano de retomada do futebol num intervalo curto de tempo.

– O que a gente analisa é que não há nenhuma viabilidade do ponto de vista da saúde e também nenhuma viabilidade do ponto de vista financeiro – declarou Cleodon Bezerra.

Cleodon Bezerra, presidente do Nacional de Patos — Foto: Caio Guilherme / Nacional de Patos

Cleodon Bezerra, presidente do Nacional de Patos — Foto: Caio Guilherme / Nacional de Patos

O discurso do presidente do Nacional de Patos corrobora com o do diretor executivo do Sport Lagoa Seca, Artur Ferreira, que também não acha prudente um retorno do campeonato agora, alegando principalmente problemas financeiros para que os clubes consigam respeitar os protocolos de saúde que devem ser impostos pela FPF. Vale lembra que o Canário e o Carneiro são dois clubes que, em meio à paralisação do futebol, dispensaram seus elencos, justamente para evitar gastos com os quais não podiam arcar.

O estadual da Paraíba foi suspenso no dia 19 de março, há dois meses e meio, e, desde então, a situação do enfrentamento ao novo coronavírus no estado tem sido cada vez mais preocupante, com o número de casos e de mortes apenas aumentando. No entanto, FPF e clubes têm dialogado sobre o retorno do futebol e, para amanhã, está marcada uma reunião entre os médicos de todos os clubes para que o protocolo de segurança elaborado pela CBF seja analisado e, se for o caso, melhorado, para posteriormente ser apresentado aos órgãos de saúde.

Fonte: Globo Esporte.com

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