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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberam nesta segunda-feira (12) diploma confirmando que estão aptos para a posse, em janeiro.

A cerimônia, que formaliza a escolha dos eleitos e marca o fim do processo eleitoral, ocorreu no TSE, em Brasília.

Ainda que simbólica, a diplomação ganhou relevância. Jair Bolsonaro e seu partido, o PL, promovem contestações com argumentos frágeis contra as eleições e insuflam atos antidemocráticos. Com a diplomação, a margem para contestar o resultado fica mais estreita.

Sob aplausos e gritos, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB),chegaram no plenário do TSE para a diplomação, cerimônia que marca o fim do processo eleitoral.

Chorando, Lula dedicou ao povo brasileiro o diploma de presidente eleito. Citou Deus e disse que fará todos os esforços para cumprir com o compromisso de “fazer o Brasil um país mais desenvolvido e mais justo”.

“Quero pedir desculpas a vocês pela emoção, porque quem passou o que eu passei nos meus últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe. Sei o quanto custou, não apenas a mim, mas ao povo brasileiro essa espera para reconquistarmos a democracia nesse país”, disse, antes de começar o ler o discurso previamente preparado para a ocasião.

Lula e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), receberam os diplomas confirmando que estão aptos a tomar posse, assinados pelo presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, foi ovacionado ao entrar no plenário para o início da solenidade de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Pela vontade do povo brasileiro, expressa nas unas no dia 30 de outubro de 2022, o candidato pela coligação Brasil da Esperança formada por Federação Brasil, PT, PCdoB, Solidariedade, Federação PSOL-REDE, PSB, AGIR, AVANTE E PROS, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente da república federativa do Brasil. Em testemunha desse fato, a Justiça Eleitoral expediu-lhe este diploma que o habilita a investidura perante ao cargo perante ao Congresso Nacional em primeiro de janeiro de 2023 nos termos da Constituição Federal”, disse Moraes.

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