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O  governador João Azevêdo comentou nesta quarta-feira (8), em Campina Grande a proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O chefe do Executivo destacou que o problema do alto valor cobrado pelos combustíveis no país está na política de preços em dólar da Petrobras e que a alternativa apresentada por Bolsonaro tenta levar a discussão para o colo dos governadores.

João apontou que, com a nova proposta, o Governo Federal buscar compensar as perdas dos estados com a venda de uma estatal, que é a da Eletrobrás, e que ainda nem aconteceu. “De onde ele garantiu recurso? Da venda de uma estatal. Quando acontecerá a venda da estatal? Ou seja, o que nós estamos vendo, no momento, é uma tentativa de levar a discussão para o colo dos governadores sobre o preço dos combustíveis. O problema do preço do combustível subir é porque a política da Petrobras é ‘dolarizada’ e aí, cada vez que o dólar sobe, o preço do combustível sobe”, explicou João.

O ICMS é a principal fonte de arrecadação do Estado e, de acordo com o gestor, a queda nesse recurso traz prejuízos que atingem diretamente a manutenção e os investimentos nas áreas da Educação, Saúde e Segurança. “Se for aprovado da forma que está [a proposta do Governo Bolsonaro], iremos fazer com que o estado da Paraíba perca entre R$ 1,1 a R$ 1,4 bilhão de receita, no ano. Isso não é dinheiro tirado do Estado, é dinheiro tirado da Educação, da Saúde. Esse é um problema que precisa ser pensado.”

Fonte: Edna soares

 

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