Em entrevista o deputado federal Gervásio Maia (PSB) solta o verbo e diz que os deputados federais e senadores seguem trabalhando contra o povo. E que é imoral o Congresso deixar de colocar como pauta principal a reforma tributária diante da crise econômica que vive o Brasil.
O deputado federal explica que no país existem seis pessoas com rendas maiores do que a de 100 milhões de pessoas, ou seja, a metade da população tem menos dinheiro do que seis pessoas. “A gente tem um modelo tributário que os grandes ricos não pagam nada. Para compensar esse buraco tem que jogar a carga tributária no consumo. Com isso, as pessoas mais pobres não conseguem ter uma mesa farta, nem abastecer sua moto ou seu carro, quem dirá comprar um veículo para pagar R$ 6,00 no litro de combustível. Em alguns estados o botijão custa 120 reais”, frisou Maia.
Gervásio cita ainda a imoralidade da aprovação da reforma da previdência e o aumento dos salários de Bolsonaro e Mourão. “Foi uma estupidez retirar direitos e conquistas de quem mais precisa, daqueles que passaram uma vida inteira trabalhando, eu votei contra. Como votei contra do aumento ao salário do presidente, que aumentou para R$ 66 mil reais, o do vice e dos ministros, isso é uma aberração! Enquanto isso, o pobre recebe um auxílio de R$ 150”, ressalta o parlamentar.
Fonte: Blog do Chico Soares