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O dirigente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Rogério Gonçalves de Moura, repudiou nesta sexta-feira (30) o tratamento dispensado pelo prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, as trabalhadoras e trabalhadores de vários setores do município, que ficaram sem receber seus salários no final do ano.

Os setores de saúde e educação foram os mais afetados, mas no geral todos os prestadores de serviços que contavam com o pagamento ficaram frustrados e sem condições de ter uma virada de ano digna com seus familiares, por falta de dinheiro. A prefeitura anunciou que somente na próxima sexta-feira (dia 6 de janeiro) é que vai efetuar o pagamento.

“O prefeito gastou cerca de R$ 12 milhões com o Saúde de Verdade, que recebe dezenas de reclamações todos os dias e está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, gastou mais de R$ 7 milhões com o Natal Iluminado, alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado, e não pagou o mais importante: o salário do trabalhador”, comenta José Rogério, dizendo que a prefeitura local não valoriza seu trabalhador, “que é quem mantém os serviços essenciais em funcionamento”.
Além disso, a PMCG ainda repassou mais de R$ 5 milhões para as empresas de ônibus, que recebem críticas diárias dos usuários, e conforme denúncias nas emissoras de rádio alguns postos de saúde nos bairros estão sem energia, por falta de pagamento.

“Há também informações de que médicos contratados pela prefeitura, por meio de PJ (Pessoa Jurídica) acabam de completar três meses sem pagamento. Em alguns casos, a ausência de salário chegou ao quarto mês em dezembro”, diz José Rogério.

Fonte: Rede de Notícias

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