O caso ocorreu na madrugada do dia 29 de novembro, quando a estudante de enfermagem voltava para casa, na Bahia. Ela dormiu na viagem e acabou sendo esfaqueada. A vítima teve um corte profundo e foi preciso 18 pontos no rosto.
Veja o vídeo:
As autoridades não confirmaram se a mulher que portava a arma branca é a mesma que aparece no vídeo.
A polícia teve acesso às imagens, que vão ser analisadas. No entanto, não é possível ver o momento em que a pessoa corta o rosto da jovem no vídeo.
Abalada
Stefani relatou ter sido esfaqueada durante a viagem. Segundo depoimento, publicado em uma rede social nesse sábado (3/12), o fato ocorreu quando o veículo trafegava próximo à cidade do Conde, no Litoral Norte da Bahia.
“Sempre que lembro fico abalada, porque eu poderia estar morta. Penso que foi um livramento de Deus, que pensou nos detalhes para que eu dormisse com o edredom até o pescoço e com óculos no rosto”, disse em entrevista ao portal G1.
O transporte tinha saído de Recife (PE) às 18h15 do dia 29 de novembro, com previsão de chegada a Salvador às 7h40 do dia seguinte. Por volta das 5h, a passageira disse que dormia, quando acordou com uma forte dor no rosto.
“Ao passar a mão, verifiquei que estava coberta de sangue. Alguém havia me cortado violentamente no rosto. Logo após tomar ciência do ocorrido, fui até a poltrona de uma amiga, que também estava viajando comigo, que me ajudou com os primeiros socorros e acordou os demais passageiros”, disse.
A estudante diz não saber a razão da agressão. Ela afirma em publicação do Instagram que a violência foi “gratuita”. “Não houve nenhuma discussão ou algo relacionado. Pelo contrário, sequer falei com qualquer outra pessoa, que não a minha amiga, durante toda a viagem”, apontou.
Justiça
O pai da estudante pede justiça pelo ocorrido à filha e diz ter medo que outras pessoas passem pela mesma situação.
“Creio que, nesse caso, a Justiça vai se sensibilizar. Estou sentindo por mim e por alguma pessoa que pode estar sendo vítima da mesma pessoa. Pode ser fatal”, afirmou Agnaldo Firmo em entrevista ao G1.