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O Brasil registrou a criação de 142,7 mil empregos formais em julho. No acumulado do ano, o saldo é de 1.166.125 empregos com carteira assinada. Assim, ao todo, o país atingiu 43,6 milhões de trabalhadores formais no mês passado, maior patamar já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. Os resultados constam no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que o Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (30).

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a marca histórica. “Nosso maior objetivo é gerar empregos, para que o pai e a mãe de família possam ter seu sustento e dignidade garantidos”, afirmou.

No mês passado, o destaque ficou para o setor de serviços, que criou 56.303 vagas. Em seguida aparece o setor do comércio, com 26.744 vagas. A construção civil criou 25.423 novas vagas. Já o setor industrial somou mais 21.254 novos postos.

“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, afirmou o ministro Luiz Marinho.

Os dados revelam ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, com um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

Meta de 2 milhões de empregos

Apesar de positivo para julho, o saldo representa uma queda de 36,58% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação a junho, quando o país criou 157.198 empregos, também houve queda. Ainda assim, Marinho reafirmou que o governo persegue a meta de 2 milhões de empregos formais neste ano.

“O presidente Lula é sempre mais otimista, e fala em 2 milhões de empregos ou mais em 2023. Nós também desejamos, mas creio que o crédito e juros altos ainda atrapalham a economia brasileira. Em compensação, a retomada pelo governo de obras paradas, e os anúncios do novo PAC e do Minha Casa Minha Vida apontam para um cenário positivo”, declarou.

Assim, Marinho aposta no aquecimento do mercado de trabalho nos próximos meses. “Esperamos, como costumeiramente acontece, números mais positivos no decorrer desses meses agora no meio do ano”, afirmou.

Rede Brasil Atual

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