COMPARTILHAR

Em sua edição desta terça-feira, o jornal O Globo destaca um rombo estimado em R$ 600 milhões provocado pela empresa BraisCompany.

Leia um resumo da matéria publicada:

O trader Antônio Inácio da Silva Neto insistia em dizer, sempre que se manifestava nas redes sociais, que o valor mais importante da BraisCompany, sua empresa, era a segurança nos negócios.

Nos últimos dias, porém, quando os atrasos nos rendimentos prometidos aos clientes, iniciados em dezembro, se generalizaram, Antônio Neto retirou do ar o sistema de pagamento e saiu do circuito, deixando um rombo de pelo menos R$ 600 milhões, com cerca de 10 mil investidores.

Advogados especializados em crimes financeiros preparam uma enxurrada de ações judiciais de ressarcimento contra o trader.

Eles suspeitam que Antônio Neto aplicava o golpe de pirâmide financeira disfarçada de investimentos em criptomoedas, a exemplo de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins de Cabo Frio, na Região dos Lagos (RJ), e Francisley Valdevino da Silva, o Sheik dos Bitcoins de Curitiba (PR).

A diferença é que, desta vez, o centro do problema é Campina Grande (PB), onde o esquema começou.

O padrão de Antônio Neto é o mesmo: um discurso refinado, que renega o sistema tradicional, uma oferta de rendimentos fabulosos e um padrão de vida milionária exibido nas redes sociais, dando a entender que o cliente também pode chegar lá.

O trader, que gosta de circular ao lado de artistas e jogadores famosos, atrai a clientela pregando uma saída “para os que querem se libertar do sistema financeiro entrevista”.

O esquema da BraisCompany consiste em alugar bitcoins dos clientes, que ficam custodiados em carteira gerida pela empresa, em troca de rendimentos mensais de 8% a 10%.

Fonte: Folha Press

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here