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O coordenador executivo do Procon de Campina Grande, Rivaldo Rodrigues, se reuniu na tarde desta segunda-feira, 25, com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Interior da Paraíba, Bruno Agra. Na oportunidade, o coordenador questionou o expressivo aumento no preço da gasolina, registrado na cidade nos últimos dias.

Segundo Bruno Agra, o reajuste observado em Campina Grande está refletindo um aumento de preços de 18,25% repassado pela Petrobras às distribuidoras, no período de 31 de janeiro a 15 de março deste ano. Repercutindo nos postos locais um reajuste de mais ou menos 4,5% no preço médio da gasolina comum.imagemRivaldo Rodrigues recebeu a explicação, mas ponderou que o Procon Municipal tomará uma atitude, pois a alta provocou a indignação dos consumidores.

“Entendemos que o reajuste nos postos locais está bem abaixo do repassado pela Petrobras, mas ainda assim é um aumento considerável para o bolso do campinense e ocorreu sem nenhum aviso prévio. Por isso, vamos solicitar de todos os postos da cidade as notas fiscais de compra de combustíveis nas distribuidoras, com o objetivo de comparar os valores de aquisição e revenda para o consumidor, em busca de uma explicação para o aumento registrado. Se ficar comprovado, após a averiguação das notas fiscais de compra do combustível nas distribuidoras, que houve aumento abusivo no preço dos combustíveis, os revendedores podem sofrer sanções, entre elas a multa, além de ações cíveis públicas na Justiça”, informou Rivaldo.

Além disso, o Procon de Campina também vai solicitar ao Ministério Público do Consumidor para, em conjunto, realizar uma reunião com donos de postos de combustíveis da cidade e com o Sindicato, no intuito de tentar esclarecer o que de fato acontece em Campina Grande, onde os preços dos combustíveis são sempre mais altos que em outras cidades da Paraíba.

“Vamos em busca de mais entes do judiciário para entrar nesta luta junto ao Procon, que é a de acompanhar e cobrar explicações das constantes variações de preços de combustíveis que ocorrem na cidade. Pois é nosso dever agir para que o consumidor não seja lesado” detalhou Rivaldo Rodrigues.

Fonte: Codecom

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