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A região Centro-Oeste conheceu, nesse domingo (29), os novos prefeitos das capitais de Goiás e Mato Grosso. Goiânia elegeu Maguito Vilela (MDB), com 52,60%. Os eleitores de Cuiabá escolheram de novo Emanuel Pinheiro, também do MDB, com 51,16%. Já a capital sul-mato-grossense elegeu Marquinhos Trad (PSD) ainda no primeiro turno. Por não ter municípios, o Distrito Federal não participou das eleições.

Em Goiânia, foram contabilizados quase 530 mil votos válidos. Em Cuiabá, foram mais de 263 mil, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

O candidato emedebista de Goiânia, de 71 anos, foi diagnosticado com covid-19 no dia 20 de outubro. No dia 30, foi entubado pela primeira vez, mas com a melhora no quadro voltou a respirar sem ajuda dos aparelhos. No dia 15 de novembro, data do primeiro turno das eleições, Vilela precisou ser entubado pela segunda vez. Ele chegou a ter 75% dos pulmões comprometidos, com nível crítico de saturação de oxigênio no sangue. Segundo os últimos boletins médicos, o quadro do prefeito eleito segue estável.

Luís Alberto Maguito Vilela, nascido em 24 de janeiro de 1949, é advogado e já exerceu suas funções tanto no Poder Executivo quanto no Legislativo. Foi vereador em Jataí (GO), deputado estadual, deputado federal constituinte e vice-governador de Goiás. Foi governador entre 1º de janeiro de 1995 e 2 de abril de 1998 e assume agora a cadeira na prefeitura da capital goiana.

Mato Grosso

Em Cuiabá, a disputa do segundo turno ficou entre os candidatos Abílio (PODE) e Emanuel Pinheiro (MDB). O candidato emedebista levou a melhor, com mais de 51% dos votos, ou seja, cerca de 135,8 mil pessoas foram às urnas para reeleger Pinheiro.

O prefeito reeleito tem 55 anos e nasceu na capital do estado no dia 12 de abril de 1965. Ele é advogado e atual prefeito de Cuiabá. Aos 23, ele foi eleito para exercer um mandato na Câmara Municipal de Cuiabá, sendo reeleito no pleito seguinte. Em 1994, foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, foi reeleito para mais um mandato.

Pinheiro também já disputou o cargo de governador, no ano de 2000, mas perdeu. Pelo antigo PMDB, candidatou-se à prefeitura em 2016, levando a disputa para o segundo turno – recebendo mais de 60% dos votos.

Cadeira no Senado

O estado mato-grossense passou por uma situação diferente nas Eleições 2020. Ainda no primeiro turno, os eleitores escolheram, além de vereadores e prefeitos, um senador. A votação foi anunciada após cassação do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos), depois da condenação por caixa dois e abuso de poder econômico na campanha eleitoral. O vencedor, senador Carlos Fávaro (PSD), vai permanecer no cargo por seis anos, e não oito como os eleitos em 2018. Fávaro já ocupava uma cadeira na Casa de forma interina desde abril.

Fonte: Brasil 61

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