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É grande a expectativa em torno da análise e votação de quatro processos com pedido de impugnação de candidaturas que serão julgados no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nos municípios de Campina Grande, Princesa Isabel, Esperança e Sousa, podendo ter efeitos práticos e mudando o curso nas eleições deste ano.

No Agreste
Está entrando em pauta de votação o recurso da candidata a vice de Arthur Bolinha (PSL) em Campina Grande, a médica Annelise Mota de Alencar Meneguesso (PSL), essa que foi indeferida após o Ministério Publico Eleitoral (MPE) decidir contrário, com argumento de que não se afastou em tempo hábil.

Em Esperança, o candidato a prefeito, Arnaldo Monteiro (Solidariedade), também teve sua candidatura indeferida sob argumento do MPE de que ele teve seus direitos políticos suspensos após condenação em 2015.

No Sertão
Também está previsto a votação da candidatura do prefeito de Princesa Isabel, Ricardo Pereira (Cidadania), depois que o Ministério Público Federal pediu o indeferimento alegando ter sido ele condenado em segunda instância.

Por fim, o TRE-PB pautará o processo advindo de Sousa com a coligação do candidato Leonardo Gadelha (PSC) pedindo a impugnação da candidatura à reeleição do prefeito Fábio Tyrone (Cidadania) a partir de processo de inelegibilidade no Supremo Tribunal Federal (STF) com o Ministério Público local, através do promotor Manoel Pereira de Alencar se posicionando favorável ao prefeito.

Quatro decisões podendo afetar eleições

Segundo o analista político do portal WSCOM, Walter Santos, os processos são situações diferentes com causas e efeitos distintos mas, mesmo assim, eles podem afetar o primeiro turno nessas cidades, porém, destes só o caso sousense tem manifestação favorável do Ministério Público.

Os demais candidatos sofrem ação do MPE pedindo a impugnação dos candidatos, a partir da Vice do candidato Bolinha, em Campina Grande, por não ter se desincompatibilizado no tempo certo.

No caso do prefeito de Princesa Isabel, Ricardo Pereira, o Ministério Público argumenta condenação em segunda instância e, em outro caso, o candidato de Oposição em Esperança enfrenta efeitos de condenação em 2015.

Por fim, o caso Sousa onde a coligação liderada pelo ex-deputado Leonardo Gadelha pede a impugnação já sabendo de posição do MP contrária à medida.

Certamente podem afetar as disputas.

Fonte: WScom

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