Quem ousar ir este ano ao Parque do Povo para festejar os 40 anos d’O Maior São João do Mundo, deve se preparar para aborrecimentos e até mesmo constrangimentos, acaso não siga à risca – ou não tenha conhecimento prévio – as proibições impostas para acesso ao local.
Assim, o campinense ou turista desavisado que estiver, por exemplo, usando um cinturão para segurar as calças, não entrará na festa.
A idéia dos organizadores do evento, ao que se imagina, é que usem barbante de agave para a vestimenta não deixar o ´’derriére’ do cidadão à vista…
Também está proibido portar jornais e revistas no parque e também papel de rolo, o útil e conhecido papel higiênico que costuma faltar nos banheiros públicos localizados na área.
Correntes, dessas de ouro ou bijouterias que as formosas damas costumam ornar suas belezas sob o pescoço, também estão proibidas e podem ser arrancadas por seguranças sem pedido de permissão.
Plásticos e copos que não sejam do evento também não podem ser conduzidos para entrar no parque, ou seja, aquele Rum Montilla, uisquezinho ou a boa cachaça brejeira que o boyzinho pobre botava numa garrafinha de água mineral ou levava na mão em um copo descartável para fugir do preço alto cobrado pelos barraqueiros, já era!
Máquinas fotográficas profissionais que permitem a troca de lentes e câmaras filmadoras, ferramentas que muitos turistas apreciam, estarão definitivamente banidas do Parque do Povo este ano.
E o pior, se chover, o que é bastante previsível considerando que junho é mês de muita água na Rainha da Borborema, o frequentador do Parque do Povo terá que voltar para casa – ou o hotel – molhadinho da silva, pois é proibido agora entrar na área com sombrinhas ou guarda-chuva.
Roupas e acessórios com formatos e partes pontiagudas que possam machucar ou causar lesões também vão ficar de fora.
Nesse caso, é bom o matuto da beira da serra não vir usando chapéu de Lampião nem chapéu de couro com chifres de boi, acessórios usuais em festas juninas Nordeste afora.