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O dia 26 de abril de 2023, será certamente guardado na memória dos fiéis que participaram da 22ª Caminhada Penitencial, assim como a Diocese de Campina Grande, na preparação para o seu Jubileu dos 75 anos lembrará deste dia como um momento forte marcado pela fé, isto porque, após 3 anos, sem a realização da Caminhada Penitencial devido às restrições pandemicas, a Diocese voltou a promover o evento reunindo milhares de fiéis.

Inúmeras caravanas vindas de vários recantos da diocese, sobretudo das paróquias campinenses manifestaram a sua presença massiva, resultando em milhares de peregrinos que participaram da 22ª edição da Caminhada Penitencial. Expressões de fé traduziam-se nas manifestações de fé, a saber, por exemplo da Dona Valdomira da Silva, que estava radiante, mesmo debaixo de chuva.

“Não consigo traduzir o que estou sentindo, estou muito contente em poder caminhar nesta procissão; que as pessoas participem desses momentos de encontro com Deus”.

Fiel, da paróquia da Sagrada Família, no bairro do Rocha Cavalcante, Agnásio disse estar valendo a pena, em virtude da preparação para os momentos fortes da semana Santa: “Momento de fé, me sinto abençoado, e por incrível que pareça, é a primeira vez que participo, isso nos fortalece para a semana santa. Momentos assim sempre válidos”.

Santa Missa

Por volta das 7h30, os primeiros fiéis já começaram a chegar em Lagoa Seca, para a participarem da Santa Missa que foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos. A missa reuniu demais padres, diáconos, e milhares de fiéis no Campo do Convento Ipuarana.

Neste V Domingo da Quaresma, o último antes da semana Santa, o bispo refletiu sobre a vida de ressurreição e fé e destacou que Deus é a Vida; Vida que vivifica a Si mesmo e a nós. Seguiu meditando que nada fora de Deus existe, tudo é ilusão, fora de Deus há somente morte e pecado.

“Hoje e sempre, somos chamados a constatar se estamos na Vida, se estamos na existência (que somente acontece em Deus) ou se apenas “sub-existimos”, como inquirirá a Segunda Leitura de Rm 8,8-11). Existir aqui é mais do que um viver fisiológico, com tudo o que ele comporta, e que, mais cedo ou mais tarde, morrerá; tenhamos por certo que viver é Cristo, como São Paulo dirá, escrevendo aos Filipenses”, disse.

Mais adiante, o Pastor Diocesano pregou que Deus deseja que todos os seus filhos vivam à luz dos seus mandamentos, e que isso seria o suficiente; como pregou, Deus ama a sua criação e doa a sua vida em Jesus Cristo, para que todos tenham a vida plena. “Recebendo a Vida que é Deus, reconhecemo-Lo, bem como sentimos a Sua glória em nós, porque, antes, o próprio Deus sofreu a nossa dor, compadeceu-Se de nós, porque chorou conosco, o que, no Evangelho de hoje, é muito mais do que derramar lágrimas: é sentir-nos!”.

Concluiu a sua reflexão lembrando que desde o começo da narrativa de São João, os dois temas – vida e fé – se entrecruzam. “Viver a Vida-Deus é agir segundo a fé. Saindo da insalubridade do pecado, sentimos a ressurreição a partir do nosso interior. E, quanto mais vivemos em Cristo, a Sua vida, mais cremos; e, quanto mais cremos, mais mergulhamos na Vida-Cristo, apaixonando-nos por ela”, findou.

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